Tese: Goiabas só são gostosas para aquelas pessoas que têm memórias de infância relacionadas à ela.
Sinceramente, quem aí gosta de goiaba, de pegar a fruta inteira e comê-la, correndo o risco de encontrar um bicho da goiaba (que é uma larva de algum inseto)?
Geralmente quando se fala "gosto de goiaba" a frase vem acompanhada de histórias de como a pessoa costumava subir em um pé de goiabas, geralmente na casa de algum vizinho, correndo o risco de ser pego enquanto o fazia, dando muita adrenalina ao espectador.
Mas ninguém fala da fruta em si, de como é boa de morder, de seu gosto azedo e pouco adocicado, do seu cheiro esquisito ou de como ele é feio por fora.
Então, somado ao alto índice de goiabeiras na nossa região, existem muitas pessoas que têm memórias de infância relacionados ao fruto desta árvore, e que mantém histórias de grande adrenalina e risco de uma bela surra quando se aventurando para afanar o dito fruto.
Existe uma teoria na psicologia que afirma que quanto mais difícil é para se conseguir algo, gastando-se recursos financeiros ou energia física, mais valioso o bem se torna para quem o alcança. Logo as histórias do passado, de como alguém se arriscava para conseguir algo, no caso a goiaba, tornam a fruta muito mais valiosa, uma maneira de justificar o risco pelo qual se passou na infância.
Outra pressão para o bem-querer da goiaba é o saudosismo dos tempos de infância, onde tudo era melhor, e aromas e sabores geralmente reavivam estas memórias com mais força que os estímulos dos outros sentidos, fazendo que a goiaba traga carregado no seu aroma e sabor as memórias da infância, que retornam enquanto se saboreia o fruto.
Conclui-se então que a goiaba não é boa por suas características próprias, mas por contingências ambientais das pessoas que nasceram na época em que goiabas faziam parte da arborização local.
Eu não tenho nenhuma história com goiabas, e sinceramente não sou muito fã. Acho até uma fruta boa, mas nunca dispensaria uma maçã por uma goiaba, por exemplo.
Goiaba |
Geralmente quando se fala "gosto de goiaba" a frase vem acompanhada de histórias de como a pessoa costumava subir em um pé de goiabas, geralmente na casa de algum vizinho, correndo o risco de ser pego enquanto o fazia, dando muita adrenalina ao espectador.
Mas ninguém fala da fruta em si, de como é boa de morder, de seu gosto azedo e pouco adocicado, do seu cheiro esquisito ou de como ele é feio por fora.
Então, somado ao alto índice de goiabeiras na nossa região, existem muitas pessoas que têm memórias de infância relacionados ao fruto desta árvore, e que mantém histórias de grande adrenalina e risco de uma bela surra quando se aventurando para afanar o dito fruto.
Existe uma teoria na psicologia que afirma que quanto mais difícil é para se conseguir algo, gastando-se recursos financeiros ou energia física, mais valioso o bem se torna para quem o alcança. Logo as histórias do passado, de como alguém se arriscava para conseguir algo, no caso a goiaba, tornam a fruta muito mais valiosa, uma maneira de justificar o risco pelo qual se passou na infância.
Outra pressão para o bem-querer da goiaba é o saudosismo dos tempos de infância, onde tudo era melhor, e aromas e sabores geralmente reavivam estas memórias com mais força que os estímulos dos outros sentidos, fazendo que a goiaba traga carregado no seu aroma e sabor as memórias da infância, que retornam enquanto se saboreia o fruto.
Conclui-se então que a goiaba não é boa por suas características próprias, mas por contingências ambientais das pessoas que nasceram na época em que goiabas faziam parte da arborização local.
Eu não tenho nenhuma história com goiabas, e sinceramente não sou muito fã. Acho até uma fruta boa, mas nunca dispensaria uma maçã por uma goiaba, por exemplo.
Eu gosto de goiaba, mas não tenho memórias da infância? E agora José?
ResponderExcluirNesse caso entra a possibilidade de experiências com livros didáticos, gibis do Cascão ou outras formas mídias auxiliares!
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